Oi, preciso muito da sua ajuda, tudo começou quando eu tinha 8 até 10 anos, eu comecei a mim masturbar, mais não sabia que aquilo era pecado até porque eu era criança, eu estava na fase de conhecimento, hoje eu tenho 17 anos, eu tô tentando lugar contra isso todos os dias, e quando caio no mesmo erro, mim sinto muito culpada, mim sinto um nada, sinto que não mereço o perdão de Deus, quando faço isso fico muito pensativa e começo a chorar e mim culpa muito, por ter feito isso, e eu não aguento mais isso, necessito da sua ajuda . J.

Oi, Su! Quanto tempo que não apareço por aqui! Como vai? Espero que bem!
Ultimamente tenho me sentido triste, acredito que seja pela proximidade do meu aniversário. Eu tenho uma sensação de estar atrasada em tudo, e isso me deixa mal. Por exemplo, eu estou feliz por ter conseguido trocar de curso na faculdade ano passado, porém eu não deixo de me sentir atrasada, de que eu já deveria estar perto de me formar. Isso acontece também com a questão do relacionamento. Eu nunca namorei (acho que já comentei sobre), e nem beijei, e eu sinto que tem algo errado comigo, que os rapazes não gostam de mim por algum motivo que eu costumo atribuir a minha aparência, tipo, eu não me acho feia, mas costumo usar meus defeitos como justificativa. Várias amigas minhas estão noivas, casando, ou comprometidas. E isso faz com que eu me sinta mal também, porque eu sempre imaginei que já estaria noiva nessa idade. Enfim, essa fase parece tão complicada porque são tantas coisas pra dar conta e tantos sentimentos diferentes. Por exemplo, eu tenho sentido uma “carência física” e eu me sinto culpada, porque é algo que eu não gostaria de sentir, mas é um sentimento muito frequente. Penso que estou numa idade boa para pensar em relacionamentos e formar uma família, esse é meu maior sonho e tenho muito medo que não aconteça. Por outro lado, acho que já deveria saber um pouco mais como lidar com esses sentimentos. Ah, Su! Algum conselho para essa fase? Obrigada! Que Deus continue te abençoando! C.

Oi Su! Mais uma perguntinha. Não tem a ver com religião, mas pode ser que tenha. Por que os filhos adotados às vezes são tão revoltados? Não estou dizendo que todos vão assassinar os pais como nesses casos aí, mas noto que muitos ficam insatisfeitos, como se os pais tivessem culpa de alguma coisa, mesmo que os pais sejam ótimos. Estou desconfiada que a causa é justamente tratar os adotados igual aos outros filhos, talvez o certo fosse ter uma diferença. O que você acha? Que a graça do senhor esteja contigo! I.

Oi, Su, como vai? Faz tempo que não escrevo. Acho q da última vez falei um pouco sobre minha saída daquela igreja q eu não me senti acolhida, e sobre estar começando a ir na primeira igreja batista do meu bairro. Confesso q tem sido um tanto difícil ir para lá. Eu fui outras vezes, me senti muito bem. Mas tem domingos q eu não tenho coragem de ir. Infelizmente sou muito ansiosa e tímida nesse sentido, em ambientes novos. E aí quando junta tudo isso com o q ocorreu anteriormente, me vem um sentimento de medo sabe. Algumas vezes eu tenho mais coragem e vou. Já teve vez q eu fui até o portão da igreja, mas não consegui entrar por me sentir muito com medo sabe? Ansiosa, assustada, não sei bem como definir.. E eu me sinto mal por isso, sei que não estou distante de Deus, mas tenho medo de continuar agindo assim… Eu quero muito me estabelecer nessa igreja, mas de verdade, sinto um medo tão grande. Me sinto tão ansiosa por ser novamente uma estranha em um lugar sabe? É difícil… Mas estou tentando sabe, mesmo q aos poucos… Não é o ideal, mas estou aos poucos tentando.. Enfim.. Mas enfim, tenho continuado buscando a Deus em minha casa, no meu dia a dia, e me aproximando dele ainda mais. Lendo a Bíblia, orando sempre… E espero conseguir resolver esse outro aspecto relacionado a igreja em breve.. Mas sabe, Deus tem cuidado muito de mim de diversas formas, e através de muitas coisas q eu consigo ver com clareza sabe. Ontem me ocorreu algo “engraçado”, eu estava em supervisão de caso com uma professora da facul,q eu gosto muito e temos proximidade.. E ela é cristã também.. Não era o assunto q estávamos tratando, mas começamos a conversar sobre Jesus, sobre os pacientes q vem até nós ser um propósito de Deus, sobre Jesus ser o maior psicólogo que existe.. E compartilhamos sobre orar no consultório vazio (obviamente não pela pessoa em si, na frente dela, até pq é antiético) antes da sessão, pra q o Espírito Santo nos guie. E foi muito bonito falar sobre isso com ela, afinal ela tem tantos anos de experiência, e eu estou no meu primeiro estágio, tendo meu primeiro paciente, e sei q ela é uma profissional incrível q me inspira muito.. Enfim, vi muito Deus nessa conversa. E me sinto abraçada, pois apesar de ainda não ter encontrado minha comunidade de fé de forma concreta, encontrei outros irmãos em Cristo, em outros ambientes, que têm me ajudado. L.