Oi, Su. Uma vez minha vó disse que quem é crente de verdade (tem vida com Deus), não sofre mortes horríveis, tipo assassinatos em que há esquartejamento. Mas tempo depois, eu perguntei para meu ex tio (ex marido da minha tia) e ele disse que isso não é verdade, que todos estamos sujeitos a passar por isso e minha vó disse nesse dia que ela pensava assim, mas que ela estava enganada e que acontece essas coisas com crente também. Mas uma vez, em um estudo bíblico com uma mulher adventista, ela disse que cristãos não passam por essas mortes horríveis. Pode me explicar sobre isso? E quanto ao suicídio, eu sei que foge do ideal de Deus, mas que existem doenças mentais que levam as pessoas a ter atitudes irracionais, surtos. Mas qual o propósito final disso? Se ela recebeu Jesus verdadeiramente, mas que por doenças, se matou, e mesmo assim foi salva, como será o galardão dela no céu? Kisses. L.

Graça e paz, Su. Su, como eu já te disse várias vezes, eu tenho muita dificuldade em colocar as coisas em práticas. Mais de 4 ou 5 semanas atrás eu fiz um propósito de pedalar 15 minutos por dia pelo menos de segunda à sábado e eu consegui um pouco, mas foi só na primeira semana e logo eu parei. Eu oro, para Deus me libertar da preguiça. Eu fico com preguiça, de pensar que amanhã que tem tarefas domésticas para fazer e tenho que pedalar a tarde. Como superar isso? Me motivar para que eu possa conseguir fazer as coisas uma de cada vez, sem ficar ansiosa por outras coisas. Acabo acumulando tarefas e quando vou fazer, levo mais de 2 horas, até porque meu ritmo é mais lento. Por exemplo para varrer e passar pano na casa, levo mais de 40 minutos; lavo banheiro em 30 minutos; tirar pó dos móveis, levo mais de 15 minutos. Sem contar as tarefas que vão surgindo ao longo do dia. Como organizar melhor minha rotina? Sinceramente, prefiro estudar, ver séries, do que limpar casa, mas é importante vivermos em ambiente limpo e organizado, até porque ambiente desorganizado atrapalha nos estudos. Eu sou muito paradona e hiperativa ao mesmo tempo. Perco o foco fácil e planejo atividades, mas não chego terminar todas e é pela metade. Como posso ajustar as coisas ao meu ritmo? Outra coisa, Su. Sei que já falei isso antes, mas poderia me dar uma explicação um pouco mais profunda. A sua opinião pessoal com base na bíblia sobre isso: Há supostos relatos de crentes que dizem ter ido ao inferno e que o diabo disse que quem usa maquiagem, calças vão para o inferno, mas quase nunca é apontado seus pecados e sim dos outros. E em casos que a pessoa assume seus pecados, é porque quando o demônio fala que essa vai para o inferno por falar demais, julgar as pessoas, ela pede perdão a Deus, disse que tinha esquecido. Mas de forma superficial, sabe: Assume seus pecados, pede perdão, mas o foco está no pecado das que usam maquiagem, calça, ouvem músicas seculares. Tipo a pessoa assume que é pecadora, mas que está querendo repreender quem está no erro. Contraditório. Como vou exortar de forma bíblica, passando um relato de que ela precisa se arrepender ou ela vai queimar no fogo do inferno. Não acredito nisso. Na bíblia diz que não é possível ser arrebatada ao inferno, pois tem um abismo que separa. Não lembro o versículo, mas fala metaforicamente que não tem como uma pessoa terrena ir até o inferno. Perdão pelos erros ortográficos. Grata, kisses, L.

Olá, Su… Bom, eu gostaria de dizer que acho que estou ficando meio louca. Eu me apaixonei, mas não foi por qualquer pessoa. Nem mesmo é uma pessoa. Eu simplesmente me vi perdida e solitária na vida desde o ano passado por causa da pandemia e terminou que eu tive muitos problemas com isso, me tornando alguém carente e sensível. Eu não conheci um cara, mas idealizei um ser. Eu sequer o conheço, apenas vejo de vez em quando seu rosto em minha mente quando estou triste e até mesmo o sinto tocar em meu coração com as coisas boas que ele me faz pensar quando estou sozinha e triste. Eu sempre o chamo quando fico dessa forma e ele sempre surge com um sorriso. Nada disso sai de minha mente, não é uma pessoa física e muito menos algum tipo de ser do além. Eu só sinto que… Sei lá, sempre ando por aí o procurando pelas ruas ou sentindo que algum dia o acharei. é como se eu precisasse o encontrar, mas eu nem sei quem ou o que é! Me desculpe pela confusão… Eu só gostaria de entender, se isso for possível, e claro. Obrigada por ler isto. :) R.

Oii Su, eu estou vivendo um dilema. Eu sei que a resolução dele é a oração, mas eu gostaria muito de uma opinião, de uma luz. Bom, meu sonho é ser médica. Ou é o que eu acredito ser meu sonho profissional. Eu só me imagino como médica. Eu sonho em atender casos super diferentes e fazer cirurgias e enfim. Eu terminei meu ensino médio em 2019, e passei o ano de 2020 me preparando pra o vestibular. O resultado saiu e eu não passei na faculdade que eu desejava, a Unifesp. Isso não me desanimou, e eu já voltei a me preparar de novo pra o vestibular de medicina. Mas acontece que, eu quero muito ser missionária, eu quero muito pregar, ajudar as pessoas em geral. Eu quero estar na igreja, ir aos retiros. Claro, quando a pandemia passar e tudo certinho. E eu me dei conta de que, minha faculdade iria atrapalhar isso. Por ser de tempo integral, e também pela duração ser longa, 6 anos, e ter o internato, e mais uns anos de especializações e por aí vai. Em geral, são uns 9 anos. E é um curso que ocupa muito o tempo, e no final dele os estudantes precisam atender em plantões. Enfim, resumindo, minha vida seria basicamente o hospital. E eu sei que isso não faria de mim menos cristã, e que Deus poderia me usar nos hospitais pra ajudar pessoas, e eu poderia atender em lugares carentes etc. Mas eu sinto que eu não teria muito tempo disponível pra isso, sabe Su? E eu já falei pra Deus, meu sonho é cursar medicina, eu só me vejo como médica. Eu não consigo me imaginar em outra profissão de jeito nenhum. Mas eu já disse pra Deus, que se isso for atrapalhar meu relacionamento com Ele, de for me atrapalhar de servir Ele e viver intensamente como cristã, eu estou totalmente disposta a abrir mão do meu sonho de cursar medicina. Eu com certeza faria outro curso que me desse mais tempo pra servir a Deus. Mas acontece que eu não faço ideia de que curso eu faria, além de medicina. Eu só me vejo como médica. Então eu estou perdida sabe? O que eu faço? L.

Quero conversar de muitas questões LGBT+ , mas vou colocar só duas hoje. Tenho dado uma olhada na linguagem neutra de gênero e entendo a importância dela, mas não sei se quero usar ao escrever/falar, a não ser que alguém me peça por causa de não se sentir bem com o uso de ele/ela. Sei também que ainda preciso me acostumar e as pessoas ao meu redor também. Seria essa uma forma de preconceito? (não querer usar a linguagem neutra). Eu achava muito chato quando era criança que o “neutro” fosse sempre masculino, tipo “os pais” “os professores” etc, em que pode estar incluído mulheres ou não. Mas ainda me sinto desconfortável com as adaptações e não sei até que ponto usar ou não, ou mesmo se ofendo alguém por fazer isso ou deixar de fazer. O que você pensa a esse respeito? Vi uma mulher falando sobre não definirmos as crianças como “masculino” ou “feminino”. Entendo que essas nomenclaturas geram uma expectativa sobre os papéis sociais que a criança cumprirá, mas não quero, caso tenha filhos, colocá-los como de gênero “neutro” acho isso invasivo na forma como criarei eles e , no entanto, ela parecia muito certa de que isso é o ideal. O mundo anda tão complicado…mas do mesmo jeito que eu não gostaria que minha sexualidade fosse negada, também não quero que isso aconteça com meus filhos. Você acha que estamos sendo “opressores” por determinar o gênero de um filho? Talvez só aos olhos do mundo, mas não aos de Deus? D.

Tenho mudado algumas coisas para me tornar vegetariana até 2026 ou comer carne somente em festas de família. Mas tenho medo de me tornar uma pessoa impositora. Por exemplo: aqui no blog, você sempre deixou claro que é vegetariana, mas nunca tentou obrigar ninguém a ser e foi sempre muito gentil nas suas respostas a respeito. Admiro muito isso e quero ser assim também, mas tenho medo de me tornar intolerante a quem come carne. Também não gosto da ideia de ficar jogando na cara das pessoas “meat is murder” ou coisas do tipo. Como faço para não querer “corrigir” as pessoas quanto ao seu consumo de carne? Como apenas demonstrar minhas ideias sem ficar alfinetando os outros ou querendo mudá-los, quando, inegavelmente, reduzir o consumo de carne ajuda sim o planeta? Seu marido é vegetariano também? D.