Pergunte a Su

Olá, meninas! Para quem ainda não me conhece eu sou a Su ! Vamos trocar ideias sobre namoro, amizade, família, sexualidade, igreja e muito mais! Envie suas perguntas através do formulário ao lado. Sobre o que quer conversar?
Kisses, Su :)

Oi Su, eu vim falar sobre uma situação q tem me tirado o sono.
Bom, onde eu moro é o quintal dos meus avós. Eu moro com eles, com a minha mãe e uma tia minha. E tem outra casa no quintal que mora um tio meu e a família dele. Meus avós tem 3 filhos homens e todos já moraram aqui (quando não tinha outro lugar sabe). E atualmente mora esse meu tio e a família dele, já faz uns anos isso, acho que uns 8 anos, por ai. E assim, a mulher dele sempre foi uma pessoa instável, ela é muito mentirosa, inventa mt história. Ela ama se passar de vítima pra depois sair falando que Deus honrou ela. Às vezes do nada ela para de falar com a gente aqui no quintal, não olha na cara nem dos meus avós. E por aí vai, sempre foi assim. E de uns tempos pra cá, parece que esse comportamento foi piorando, e o pior é que duas filhas deles (eles tem 3, uma é bebê) já está indo pelo mesmo caminho. Estão se tornando iguais a mãe. E meu tio é igual ela também, mas ele se faz de bonzinho sabe, mas é igual ela. E eles têm o desejo enorme de ir embora daqui, e por conta disso eles tratam o quintal/casa de qualquer jeito, e também pq eles não pagam aluguel, só pagam água e luz. E de uns tempos pra cá, parece q eles ficam fazendo coisas pra provocar, na intenção de caçar briga e ir embora daqui. Eu sei que pode parecer loucura, mas a mulher do meu tio é assim, ela arranja briga por onde passa, até mesmo nas igrejas. E quando ela quer sair de um lugar, ao invés de só sair, ela arranja confusão pra poder justificar a saída e sair espalhando que q fizeram mal pra ela, como se ela fosse vítima. E aí eles fazem coisas como: no começo da pandemia ela fez duas festas na casa dela, mesmo sabendo q colocava em risco meus avós. E uma coisa q eles fazem sempre é deixar os portões da rua escancarados. Eles saem e nem aí menos encostam o portão, deixam aberto mesmo sabe? E aí quando meu vô pede pra fechar ainda acham ruim. E entre muitas outras coisas q não vou contar pq senão fica enorme. E meus avós não sabem, mas eles estão procurando uma casa pra alugar. Eu sei disso pq a parede do meu quarto fica próxima a casa deles e deu pra ouvir eles falando isso. E assim, eu acho ótimo q eles se mudem, tenha o canto deles, e vai ser ótimo pra minha família que vai ficar aqui no quintal também pois vamos ter paz. Mas o jeito que eles estão fazendo é ridículo, pq eles fazem escondido e ainda ficam falando mal da gente pras pessoas, como se a gente fosse horrível com eles. Minha vó trata eles tão bem, trata a mulher do meu tio como filha e mesmo assim eu ouvi ela dizendo que iria embora por ser “casa de sogra”. E ela disse como se minha vó fosse uma sogra ruim sabe?. E Su, eu acho ótimo que eles se mudem, mas eu acho revoltante agir como se minha vó fosse ruim, como se a gente fosse ruim com eles. Eu queria que eles tivessem coragem de dizer que vão embora pq querem ir ao invés de ficarem tentando criar confusão pra sair daqui com a desculpa de que a gente tratou eles mal. Eu não sei o que fazer, só sei que estou cansada deles aqui, falando mal da minha família e fazendo tudo de qualquer jeito, nem fechar o portão eles fecham. O que eu faço Su? Eu só quero que eles saiam logo daqui. L.

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Olá, Su! Muito obrigado por sua pronta resposta. Está sendo de grande ajuda ter outro ponto de vista além daquele da minha família.
Acho que esqueci de falar, a M foi para uma escola muito melhor ali no RJ. A escola dela aqui era muito fraca e também foi lá que ela se deu com a maioria das más companhias, acho que ir para uma escola boa já é meio caminho andado. Eu acertei tudo com a H minha prima, a M tem um horário para estudar, um horário para fazer os serviços de casa e só pode sair quando a H deixar, com horário para voltar. O celular ela deixou, mas com o compromisso da M dar para ela sempre que ela pedir. Você acha que está bom assim, ou está rígido demais? Pode falar.
Agora sobre o que você falou a respeito da humilhação, fiquei na dúvida. Será que ter que andar descalça é mais humilhante e desagradável do que ficar sem celular, sem TV ou não poder sair? Na minha família isso faz parte da disciplina, eu vejo pela L e pela K, que também foram para casa de parentas.

Na casa da H tem uma empregada, ela cozinha e faz as limpezas mais pesadas. No momento só está morando lá um filho de 12 anos que os maiores já casaram, mas não sei que trabalhos domésticos estão a encargo dele. A H me deu uma explicação muito boa sobre isso da M ter trabalhos diferentes lá. Ela comparou com o que Deus mandou quando os hebreus ocuparam a terra prometida e escravizaram os povos cananeus, era uma forma de fazer com que eles abandonassem os falsos deuses. É claro que nos tempos de hoje é diferente, a “escravidão” é só ter trabalhos domésticos, mas a mensagem é a mesma: para ser tratada como igual, você vai ter que se tornar igual, aceitando a Deus. Eu acho fascinante como a mensagem de Deus permanece atual, mesmo que a forma de Deus agir mude ao longo dos tempos. Alguns acham que deveria ser como no Antigo Testamento, e erram porque não dá para comparar com aqueles tempos quando as pessoas eram muito mais primitivas, mas também erra quem acha que a mensagem de Deus “expirou”. Só a forma de Deus agir que mudou!
Eu li a conversa com aquela outra mãe, e achei bem inteligente o que ela disse: os castigos têm que fazer sentido para passar a mensagem certa, por isso há castigos restritivos, punitivos e físicos para cada caso. Eu super aprovo essa lei que proíbe bater nos filhos, há pais violentos e ignorantes, mas também é claro que ninguém vai para a cadeia só por dar uma palmada. Aí eu acho que se aplica o mesmo que foi dito sobre a escravidão dos cananeus: a mensagem é a mesma mas a forma de agir mudou. A bíblia fala em disciplinar com a vara, mas isso é uma maneira de dizer, a disciplina não precisa ser obrigatoriamente física. Mas também não quer dizer que os castigos físicos estejam excluídos, desde que sejam dados com o mesmo propósito de disciplinar. Não é mais vara de lanhar as costas, mas no bumbum pode ser. O que você acharia adequado para a M lá na casa da H?
Ah sim, não esqueci o acompanhamento espiritual dela, mas eu e a H acertamos que primeiro ela precisa sentir o “choque da realidade” que a leve a parar e pensar, e a meditação vai levá-la a se aproximar de Deus, e aí a H vai entrar em ação, talvez levando-a na igreja dela (que de novo esqueci de perguntar qual é). Eu tenho fé em Deus que essa disciplina vai fazer bem a ela, mas me preocupo com o que você comentou, como saber se ela vai é criar mais mágoa e resistência? Eu não vou perguntar, porque senão ela vai responder que “está sendo um saco”, mas preciso de alguma maneira sentir minha filha. Você tem uma sugestão?
Su, obrigado por tudo! J.

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Su, agradeço por suas respostas, pensarei sobre elas. Acho que a humildade da qual você falou é algo muito importante para ser desenvolvido em mim, não posso salvar o mundo.
Vim tratar de um tema diferente, pois aconteceu há pouco e estou incomodada. Em uma história em quadrinhos que leio os personagens tiveram sua primeira vez juntos. Mesmo sabendo que a história possuía conteúdos adulto, não a comprei por isso, mas por ela ser mais que isso e me chamar a atenção. Imaginei que nesse volume aconteceria. Mesmo assim, eu faço uma diferenciação entre cenas de sexo. Há aquelas em que os personagens dizem coisas importantes para o contexto da história (como foi no caso do que li) e outras em que não.
No primeiro caso, foco no diálogo apesar do sexo, e no segundo, não vejo
Na verdade, acho que, se não me engano, foi a primeira vez em que precisei aplicar essa diferenciação, apesar de tê-la em mente para momentos como este que em algum momento chegariam. Enquanto não estava mostrando nada explícito, li as falas e pulei o que estavam com cenas explícitas. Porém, algumas coisas estavam entremeadas. Nem todas as falas eram importantes, mas não havia como ter certeza. Algumas falas eram bobagens, que assim o seriam em qualquer contexto, o que me faria apenas ler e passar adiante. Eu gostaria de saber se isso se enquadra em pornografia, pois não era minha intenção ver esse tipo de material. Agora estou duvidando das minhas próprias intenções. Já me comprometi a ficar mais atenta, porém, isso me deixou incomodada. Eu não sei… não acho que todas as cenas ou momentos sexuais tenham em vista serem desrespeitosos ou imorais. O sexo é um momento bonito e íntimo, mas porque quando essa ocasião é retratada ela ganha um ar “sujo”? Não consigo entender completamente. Gostaria da sua opinião, por favor. Agradeço! ## Para mim depende muito se o autor colocou aquilo ali só pra cumprir tabela (como em milhares de filmes, séries e livros hoje em dia) ou se foi para mostrar uma aproximação, maior intimidade, personalidade de ambos. Depende se estamos num momento em que dá para lidar com isso (com os desejos no lugar, a idade certa), a recorrência (se não é um vício), a naturalidade (se a história não aborda isso de forma apelativa/industrial/cinematográfica), a maneira como o assunto é abordado (com respeito/desrespeito ao outro), se sabemos o quão certo/errado aquilo está (usar o senso crítico para as atitudes dos personagens), a intenção do autor, entre outros. Acha que isso faz sentido? Eu não falo isso querendo incentivar nada, nem ninguém, não tenho a vontade de ficar vendo/lendo tais cenas, mas…é isso. Me sinto um pouco culpada, porém, não sei se faz sentido me sentir assim.## Su, vou tentar fazer desse meu último adendo. Conversei com minha mãe sobre o assunto e a visão dela me ajudou a ficar mais calma. Não precisa colocar todos os meus “p.s.” só se achar útil para a resposta. Ainda preciso conversar mais profundamente sobre assuntos desse tipo com Deus, pois acho que não tem uma visão única. Agora, apenas um desabafo. Acho que às vezes construí por tanto tempo a ideia de que algumas coisas são pecado, que não consigo enxergá-las de outra forma. É difícil viver com leveza. Eu vi sua resposta sobre contos eróticos um tempo atrás e reli hoje e achei muito interessante, pois era uma forma de ver a questão que eu não tinha, porém, não sei se ela se aplica à história que falei e continuo com as dúvidas que citei, por isso enviei a pergunta. Como tinha acabado de acontecer, eu estava num estado de tensão e desespero então, desculpe ter mandado um monte de coisas. Obrigada por sempre ler, me ajudar e ser legal! Admiro muito você e espero em Deus que minhas experiências que hoje são tão assustadoras, possam ajudar alguém um dia, assim como suas dificuldades te ajudam a ter empatia e contribuir para o crescimento das pessoas que fazem perguntas para você. D.

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Su, desde o ano passado estou morando na casa dos meus avós, por causa de um curso e pra ficar também mais perto do meu namorado (senão teríamos que namorar à distância). Eu passo a semana na casa da minha vó materna, e os finais de semana na paterna pra poder ir pra igreja. Só que tô com alguns problemas… Pelas atitudes e falas da minha vó materna, eu me sinto um incômodo e um fardo pra ela. Tipo, parece que ela não me quer aqui, fala que tá cansada, e tudo o que eu faço parece estar ruim pra ela. Eu só fico lá mesmo, pq fica mais perto de onde faço meu “bico” pra ganhar um dinheirinho, já que não posso trabalhar por ter problemas de saúde (transtorno de ansiedade, depressão, bipolaridade e às vezes uma convulsão). E eu tbm faço “bicos” na web como redatora. Então depois do “bico” fico no meu notebook fazendo os meus outros serviços e não tenho muito tempo pra fazer outras coisas (mas acho que ela pensa que eu fico de bobeira na internet, mesmo eu falando que faço renda extra). Aí tipo, quando eu chego pra hora do almoço e depois voltar pro trampo, eu lavo meu prato depois de comer e geralmente como sou a primeira a comer na casa, não tem louça pra lavar (é raro ter um garfo na pia), mas quando tem eu não lavo simplesmente pq quando é uma coisa minha na pia (um copo que eu bibi água e já vou pro trampo; sem ter tempo pra lavar); ela deixa ali na pia, lava todas as coisas menos o copo). Então pq tenho que lavar uma coisa que não é minha se nem uma vez na vida ela lava sequer algo meu por eu estar atrasada? Pq se isso acontecesse, é claro que eu lavaria, seria reciprocidade. Mas não vejo isso. Aí a minha vó materna reclama disso, do meu quarto (mesmo se as coisas estão organizadas). Enfim, reclama de tudo que faço! E ainda falou que no feriado deste carnaval, não quer que eu fique lá (então vou passar na casa da minha vó paterna). Não aguento mais isso. Outra coisa que ela fez é não deixar meu namorado ir na casa dela no sábado por exemplo que é o dia que eu namoro (pq o domingo é dia de ir pra igreja), ela diz que a casa dela não é motel e é pra eu ficar na casa do meu namorado se eu quiser ficar com ele. E eu não gosto de ficar namorando na vó paterna, pq eu passo vergonha dela expulsando meu namorado (quer que ele vá embora umas 19hs) e não deixa eu sair com ele, fica controlando até o que a gente vai lanchar, então prefiro ficar na casa dele. Sendo que as duas avós são tbm evangélicas, mas da Assembleia de Deus. Aí fico pensando, principalmente no caso da minha vó materna, passar o dia na casa do namorado e por muitas das vezes sozinha com ele não é algo bom, a gente se controla muito pras coisas não esquentarem (e ele é um cara super tímido que não gosta de beijar na rua, então vou pra casa dele beijar na boca neh, e claro conversar). Ele é virgem, mas eu já tive uma vida sexualmente ativa quando me desviei do caminho. Sabe como é, tenho que me controlar demais e tô com medo de algum dia a gente não se conter. Mas não é só isso, minha prima de vez em quando fica na casa da minha vó materna, leva o namorado dela lá (pra conversar apenas), mas eu não posso?! Minha prima não é evangélica, então ela dorme na casa do namorado mesmo. Se eu tivesse uma grana, eu ficava na minha casa própria (que é ao lado da casa da minha vó paterna e da minha tia), mas a casa precisa de reforma (mta reforma) e preciso comprar coisas de casa pra ficar ali tbm. E eu não posso contar pro meu namorado essa situação, ele é meu melhor amigo, mas isso deixaria ele muito magoado. Mais do que ele já fica na condição de ser expulso no dia de namorar. E pior, minha vó materna fica ligando pra minha mãe pra reclamar de mim. Eu não sei o que fazer… Isso me deixa muito abalada, triste demais, mais ansiosa pra sair daquela casa e viver na minha sozinha, fico muito insegura e quando ocorre essas situações me dá vontade de me cortar como eu fazia no passado (há anos que não pratico a automutilação). Desculpa o texto longo, porém precisava desabafar (e estou chorando ao escrever tudo isso)… Me ajuda, Su com seus conselhos. A.

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Oi, Su! Gostaria da sua ajuda para tomar uma decisão, pois ela envolve os sentimentos de outra pessoa. Um jovem da minha igreja de quem nunca fui próxima está lutando contra a depressão há vários anos. Às vezes, ele escreve e posta coisas muito tristes e também já tentou tirar a própria vida. Gostaria de apoiá-lo a viver, mas estou com medo de estar me metendo demais ou de fazer algo errado. Por exemplo: suponhamos que eu converse com ele e consiga virar uma boa amiga, uma influência positiva. E se isso acabar dando a entender que estou interessada nele? E se quando eu não responder algo em algum momento parecer que estou ignorando? E se, (eu duvido que seja o caso, mas vai que acontece) essa pessoa se tornar dependente dessa amizade? E se eu falar algo que não via ajudar? Ele tem familiares e amigos, mas… não sei exatamente como é o relacionamento com eles. Me deixa muito triste ler o que ela coloca e não poder demonstrar que há pessoas que se importam com ele. inclusive, sempre que ele posta algo assim, várias pessoas curtem ou comentam dizendo que se importam com ele e que oram por sua vida. Também acho que minha mãe não aprovaria meu envolvimento. Talvez eu devesse perguntar, mas estou com receio de ouvir um “não se envolva”. ÉLee faz tratamento psicológico e toma remédios. Obrigada por ler. D.

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Oi, Su, tudo bem? Me bateu um momento nostalgia e eu me lembrei que conheci esse blog quando eu tinha uns 12 anos, eu acho? uau, eu já vou fazer 18 e, graças a Deus, eu realmente conheci Jesus (na época em que eu mandava perguntas, era muito nova/imatura e não tinha conhecimento de quem é Jesus, e sim de uma lista de “regras”).
Bom, gostaria de te pedir um conselho porque eu, como cristã estou diante de uma situação que não sei muito bem como lidar…
Entrei na faculdade esse ano, e como estamos tendo aulas telepresenciais, formamos grupos de seminários aleatórios para um trabalho, afinal, não nos conhecemos pessoalmente ainda. Acontece que, o grupo de seminário se tornou um grupo de conversas (um grupo de amigas” mesmo, sabe?). E até aí tudo bem.
Eu ainda não tive a oportunidade de dizer que sou cristã (não por vergonha, mas falta de oportunidade mesmo) e me sinto preocupada no momento não com a possibilidade de me julgarem por ser, mas porquê todas as componentes do grupo passam a maior parte do tempo falando mal de outras pessoas da faculdade (assunto esse que de forma alguma me convém estar). Eu não participo desse tipo de conversa no grupo, mas me sinto muito desconfortável por pensar que, quando elas souberem que eu sou cristã, podem ter uma visão errada a respeito de Cristo, por, de alguma forma, me associarem como “uma delas” (no sentido das conversas)…
Pode parecer bobinho, mas isso realmente tem me deixado pensativa e até mesmo chateada, porque não temos muita intimidade e eu não sei o que eu deveria fazer sobre isso. Me convém estar nesse grupo sem falar nada, mesmo que todas as outras integrantes estejam falando mal de outras pessoas? Eu não acho que isso seja legal…
Como uma cristã, que atitude você acha que seria a melhor pra se tomar agora? Embora eu não participe desse tipo de assunto por lá (que é o que elas mais conversam por lá), temo que elas me associem a isso, e não é essa a imagem que gostaria de passar como cristã… M.

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Olá, Su! Eu sou aquela mulher que estava conversando sobre o problema com a minha filha, e a eventualidade de mandá-la para a casa de uma parenta, lembra de mim?
Pois a M (minha filha) já está na casa da H (minha prima) no Rio de Janeiro. Eu estive lá, a H é uma prima de segundo grau e foi bom rever aquele pessoal que fazia tempo que eu não via. A casa fica no subúrbio e é bem grande, quanto a isso estou plenamente satisfeita.
A questão agora é evitar que a M caia no mesmo esquema que tinha aqui e acabe se dando com as mesmas más companhias, então é crucial que ela saiba que não está lá de férias e vai ter uma liberdade limitada. Eu conversei muito com a H a respeito de como vai ser a disciplina da M. Aquilo que você contou de meninas sendo punidas tendo que fazer serviços domésticos estava me preocupando porque eu já vi coisa parecida acontecendo com outras meninas da minha família, mas a H me acalmou e explicou o porque daquilo. É uma maneira de marcar uma diferença entre ela e os da casa, devido ao motivo que a levou para lá. Então ela vai ter serviços domésticos, que não são pesados, mas devem ser distintos daqueles feitos pelo pessoal da casa, e quando estiver fazendo-os tem que estar descalça. Tem que chamar o pessoal da casa de senhor e senhora, e se quiser usar algum aparelho, tem que pedir licença (sempre vai dar, mas tem que pedir).
Você acha essa uma disciplina boa para a M? Eu gostei, porque depois que explicou, vi que faz sentido. É uma maneira de passar a lição da autoridade e mostrar que existe uma hierarquia: uns mandam, outros obedecem. Essa é uma lição importantíssima para quem já está quase fazendo 16 anos e por toda a vida vai ter alguém mandando nela, seja a mãe ou a tia hoje ou o chefe e o patrão amanhã.
Então acordei com a H, os serviços que a M vai ter que fazer são: todos os dias, arrumar os quartos, varrer a sala e passar pano nos móveis, passar roupas, uma vez por semana lavar os banheiros e as vidraças. Você acha que está de bom tamanho?
Quanto aos castigos que a H vai dar caso a M quebre alguma regra ou faça alguma coisa escondido, isso ainda estamos discutindo, sobretudo quanto a eventualidade de castigos físicos. Sei que precisam ser severos, e constantes: quebrou regra tal, castigo tal, sem apelação, senão ela volta à velha vida. Você tem alguma sugestão? Falar de castigo nunca é agradável, por isso é bom ouvir as opiniões alheias.
Eu estou com muita saudade, incluo ela todo o dia em minha oração e telefono todo o dia para fazer sempre as mesmas perguntas, mas às vezes acho que estou interferindo demais, e devia deixar as coisas mais a cargo da H. O que você acha?

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Oi su.
Pesquisas com células troncos (embrionárias) São da vontade de Deus. Fiquei curiosa, pois estava estudando sobre histologia e o professor citou sobre essas pesquisas que buscam tratar doenças, lesões ocasionadas no sistema nervoso.
Mas muitas igrejas cristãs, principalmente católicas, condenam essa prática, pos afirmam que o embrião já um ser vivo e não deve ser manuseado, e descartados, (como em casos de inseminação artificial (in vitro).
E em inseminação in vitro, os embriões que forem indesejados (que se possa ver que terá doenças, anomalias), são descartados e isso é praticamente um aborto, segundo muitos cristãos.
E quanto a pilúla do dia seguinte, eu sei que ela impede a fecundação (não tem como matar, o que não está vivo), mas li em sites, que a pilula pode ser abortiva, pois impede o embrião de se alojar ao útero.
Quais as comprovações científicas desses argumentos?
Acho complicado, pois penso que células troncos embrionárias poderiam revolucionar muitos tratamentos para doenças crônicas, degenerativas e genéticas e que a pilula é útil em casos emergenciais, principalmente estupro de mulheres, ainda mais meninas, que mal chegaram a puberdade.
Mas ao mesmo tempo, penso que está se sacrificando um ser vivo, inocente, que não tem culpa das doenças, tragédias que acontece. Mas é muito fácil julgar, quando não estamos no lugar da pessoa.
Nunca fui estuprada, mas imagino a dor que é, e ter que esperar 9 meses para dar luz ao bebe e entregar adoação, passando por enjoos, ver o corpo mudando.
Kisses. L.

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