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Pergunta:

Muito obrigada pela resposta, Su. Vou manter as coisas que você falou em mente. Mais do que nunca me sinto fortalecida por Deus para combater pensamentos distorcidos. E por falar neles, venho tendo problemas com eles há uns anos e agora que sei que as coisas que penso são apenas pensamentos e não correspondem ao que sinto ou ao meu caráter/personalidade, tenho conseguido viver melhor. Porém, tenho algumas dúvidas sobre isso. Sei que estou olhando adiante demais, mas gostaria de saber como você lidaria/lidou com coisas semelhantes e o que recomenda que eu faço.
1. Um dia, quando eu me casar, preciso me abrir sobre esses assuntos com meu marido? Eles não só me deixam envergonhada (não que eu tenha culpa, é que me sentiria sem graça) como corro o risco de não ser compreendida. Eu sei quem sou, mas não quero que duvidem de mim. Os medos que tive/tenho foram com assuntos muito sérios, custei a entender o que estava acontecendo. Se alguém passasse exatamente pelo mesmo que eu, eu poderia entender quando a pessoa me dissesse que as coisas que pensou não correspondem a natureza dela (e mesmo assim, por eu não estar no coração do outro, não teria como ter total certeza). Mas se eu nunca tivesse vivido isso, teria dificuldade em confiar em alguém que me contasse tais pensamentos. Tento pensar que Deus preparará alguém capaz de me entender SE eu precisar/quiser falar disso um dia e que eu estou sendo preparada para amar alguém por completo também.
2. É melhor falar sobre esses pensamentos distorcidos com um psicólogo da mesma fé que a minha, ou não faz diferença? E se o próprio psicólogo ficar chocado com o que eu contar?
Essas são minhas dúvidas. Obrigada por ler e me ajudar sempre! <3 D.

Resposta da Sú:

Hello, D.! É muito bom quando a gente começa a entender que nem todos os nossos pensamentos correspondem à realidade, nem definem nossa identidade e caráter. Isso faz parte da “leveza da graça” de Deus por nós. Fico muito feliz de saber que ele tem fortalecido você nesse aspecto!

E, quanto às duas perguntas:

1. Algo que notei ao longo da jornada com meu marido é que muitas coisas fluem de modo natural. Tenho poucas coisas sobre as quais nunca falei com ele, não por vergonha, mas porque nunca pareceram relevantes para nenhuma conversa. As outras (algumas vergonhosas, outras assustadoras, outras tristes e pesadas) foram entrando nas conversas com o tempo, de forma espontânea, sem eu precisar me obrigar a contar. O nível crescente de intimidade, acompanhado de um nível crescente de confiança, torna isso possível. Em algum momento, relatar determinado pensamento, sentimento ou ação do passado parece apropriado e seguro. Percebo que meu marido faz o mesmo comigo (reciprocidade é super importante nessa história!). E, nesses relatos, nunca me senti mal compreendida, julgada, nem condenada, o que fez crescer a confiança/segurança para relatar outros pensamentos. É interessante que, no casamento, não deixamos de ser duas pessoas separadas, com experiências, ideias, opiniões, sentimentos, etc., separados. Mas, algo de muito especial se desenvolve com o tempo que vai aumentando a compreensão mútua, mesmo quando há diferenças grandes entre o universo interior dos dois. É diversidade com unidade. Leva tempo e há mal-entendidos e desencontros ao longo do caminho, mas acontece. Continue a se apegar ao que você falou: Deus já escreveu esse capítulo de sua história e já sabe quem será a pessoa que o dividirá com você 🙂

2. A meu ver, em última análise, não faz diferença. Um psicólogo da mesma fé talvez entenda melhor algumas colocações que você fará, especialmente envolvendo questões de fazem parte do seu sistema de crenças/valores religiosos. Mas, você sempre pode explicar esses valores antes do seu relato, para que ele se torne mais claro. Agora, se você realmente quer se aprofundar em questões que tocam diretamente sua fé, é interessante procurar um psicólogo que compartilhe dessa fé. E pode ter certeza de que nenhum bom profissional vai ficar chocado com qualquer coisa que você tenha para contar. Além de eles serem treinados e preparados para lidar com pensamentos distorcidos que você nem pode imaginar, também já ouviram um zilhão de relatos dos mais diversos tipo. Faz parte da profissão, assim como médicos não costumam desmaiar quando veem sangue, kkk.

É interessante como, se pararmos para pensar, uma parte super importante da provisão de Deus em nossa vida é colocar as pessoas certas ao nosso redor, para compartilhar essa vida conosco e nos ajudar em nossa caminhada, seja no casamento, na terapia, nas amizades, no trabalho… E é legal pensar que nós somos as pessoas certas para ajudar outros em determinadas ocasiões 🙂
Que Deus continue a abençoar você com um aprofundamento dessa jornada interior, consciente de que bondade e misericórdia seguirão você todos os dias de sua vida (Sl 23).

Kisses,

Su

Pergunte a Su
  • Postado por Susana Klassen
  • Dia 25/03/2022
  • Às 13:28
  • Tags: casamento, diálogo, intimidade, pensamentos, psicólogo, terapia, vida com Deus
Susana Klassen

Susana Klassen

Susana Klassen traduz literatura cristã e escreve textos didáticos e paradidáticos para adolescentes. Leitora ávida de ficção, fã do U2 e mochileira em aventuras com seu marido/melhor amigo, Vander. Crescendo com Deus e com os irmãos na comunidade de Cristo.
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