Pergunta:

Resposta da Sú:

Hello, S.! Que bom que você encontrou a gente! Seja bem-vinda aqui no blog! : )

Achei muito legal sua preocupação em tranquilizar sua amiga para o casamento dela. Em minha opinião, a primeira coisa importante de entender é que se trata de um período de transição e mudança. Portanto, sua amiga vai precisar ter muuuuita paciência ela mesma e com o marido e deixar as coisas entrarem nos eixos aos poucos. Quando os noivos escolhem fazer festa, cerimônia, etc., aumenta um tanto o estresse, pois tudo isso exige um bocado de preparativos e um grande investimento de tempo e recursos. Portanto, é preciso pedir ajuda de Deus para levar as coisas numa boa e entender que a cerimônia e a festa de casamento são coisas momentâneas. Se algo der errado, é melhor tentar aceitar com bom-humor e tocar o barco. O mais importante dessa história é o relacionamento em si, o dia a dia do casamento. Isso é algo que a gente vai construindo devagar, deixando Deus trabalhar em nosso coração e em nossa rotina.

Quanto à ‘primeira vez’, estou copiando logo abaixo a resposta que dei tempos atrás para uma noiva preocupada com essa questão. Quem sabe você pode adaptar essas informações para conversar com sua amiga e tranquilizá-la:

Todas nós nos sentimos meio ansiosas a respeito da primeira vez e, infelizmente, a sociedade ao redor faz um bocado de pressão também. Por mais que isso aconteça, o medo de não nos sairmos bem na lua de mel é fundamentado em uma versão um pouco distorcida da sexualidade. Se sexo fosse uma modalidade esportiva competitiva, na qual temos que mostrar bom desempenho, faria parte dos Jogos Olímpicos. E se fosse uma apresentação para a qual precisássemos ensaiar para “não fazer feio”, deveria ser praticado em teatros, com uma plateia de pelo menos quinhentas pessoas, rsrsrs. Felizmente, não é uma coisa nem outra. A verdadeira sexualidade, como Deus a criou para ser, tem três aspectos: (1) É uma belíssima representação do relacionamento entre Cristo e a igreja. Veja Efésios 5.24-25. (2) É a forma de expressar união, compromisso para a vida toda e profundo afeto pelo cônjuge. (3) E, para alguns, é a forma de gerar filhos.

Nossa preocupação, portanto, não deve ser com desempenho, se vamos saber o que fazer, quantos orgasmos vão acontecer, se vai ser uma experiência incrivelmente maravilhosa, etc. Nossa “preocupação” deve ser em mostrar ao outro, com simplicidade e espontaneidade, o quanto ele é importante para nós, o quanto desejamos o bem dele e o quanto estamos empenhados em manter o compromisso com ele para o resto da vida. Aos poucos, vamos aprendendo a traduzir essas ideias tão complexas em pequenos gestos e carinhos que vão enriquecendo imensamente a dimensão sexual do casamento. Mas é um processo.

Portanto, não parece muito realista colocar altas expectativas na lua de mel e, muito menos, na noite de núpcias. Em minha opinião, esse é um tempo para explorar carícias devagar, para entender o que cada um gosta e quer naquele momento, para deixar a intimidade crescer aos poucos, respeitando seu ritmo.

A meu ver, seria importante você conversar com seu futuro marido sobre esse assunto e, de repente, até combinar de explorar o sexo aos poucos, sem a obrigação de ter uma relação completa e super incrível logo na primeira noite. Por vezes, é necessária uma transição cuidadosa entre a pressão e esforço para não ter sexo antes do casamento e o desejo e suposta obrigação de ter sexo depois.

Procurem dialogar e, se possível, orar juntos sobre essa questão. O sexo é importante, mas é apenas uma dimensão do seu relacionamento, que reflete as outras. Aprofundar o companheirismo, a amizade e a comunhão espiritual em outras áreas vai ser de grande ajuda para uma vida sexual prazerosa, que simbolize verdadeiramente o quanto Cristo nos ama, a ponto de se entregar por nós 🙂

E, sempre que tiver alguma dúvida, é só aparecer aqui. Estamos à disposição!

Kisses,
Su

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