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Pergunta:

Olá, querida Su! Hoje eu gostaria de tirar uma dúvida sobre o amor no dia a dia, no caso do romance. Eu sei que quando a gente passa do ponto da paixão e começa a ir para o amor, ficamos mais aptas a ver os defeitos da pessoa. Eu pensei que estivesse pronta para amar porque conhecia os defeitos do menino que eu gostava e porque poderia encontrar maneiras de lidar com eles, na minha visão, eram problemas suportáveis. Se ficarmos esperando alguém perfeito, nunca vai rolar nada, né? Mas qual é o equilíbrio? Porque assim, algumas atitudes me estressavam muito. Eu não sabia se era assim mesmo, se eu que estava sendo impaciente, se eu me sentia desse jeito porque não era pra ser. Eu olho pra trás e sinto que me esforcei para aceitar quem o outro é e o que ele me oferecia, porém, eu saí machucada disso, entretanto, como eu falei, não sabia se era normal ou não. D.

Resposta da Sú:

Hello, D.! Essa uma dúvida super importante, interessante – e complexa!

Primeiro, temos de entender que o amor romântico, para que seja vivenciado de forma saudável, pede um ingrediente essencial: reciprocidade. Esse é um dos motivos pelos quais a gente sempre conversa sobre a importância de não alimentar afetos não correspondidos.

Dentro de um relacionamento romântico saudável, cada um se propõe a colocar em primeiro lugar o bem do outro. Quando isso acontece, e quando há diálogo aberto e honesto, o amor pode ser cultivado de forma segura. Não significa que um nunca vai magoar o outro. Como você disse, cada um comete erros e tem seus defeitos, e amar também envolve aceitação, paciência e toda aquela lista de 1Coríntios 13. Mas, o equilíbrio se desenvolve com base no fato de que existe uma preocupação mútua autêntica e profunda.

Segundo, a Bíblia fala de sobre amar o próximo “como a si mesmo” (Mt 22.39). Isso significa que o amor não faz de nós capachos de ninguém. Quando amar outra pessoa nos deixa doentes em qualquer aspecto, quando não há diálogo no relacionamento, ou quando esse diálogo não traz mudanças, significa que é hora de se afastar, de ter pouco (ou nenhum) convívio. Nem sempre amar = continuar se relacionando.

Terceiro, com muito discernimento e ajuda de Deus, é preciso fazer um balanço amplo e profundo desse relacionamento. Por exemplo: meu marido tem pequenos hábitos que me irritam e, de vez em quando, ele faz coisas que até me magoam. Eu, é claro, nunca faço nada de errado (hahaha, brincadeirinha. Eu também o irrito e o magoo de vez em quando). Em alguns desses aspectos difíceis, nós dois mudamos ao longo dos anos. Em outros, nós ainda estamos tentando melhorar. E há algumas coisas de cada um que a gente já sabe que provavelmente não vão mudar nunca. Contudo, no balanço geral, nosso relacionamento é caracterizado por aceitação, afeto e apoio mútuos. As questões difíceis são pontuais. Existe diálogo. E nós dois nos esforçamos para não ferir um ao outro de propósito, mesmo que nem sempre sejamos bem-sucedidos. É dentro desse quadro amplo que se desenvolve equilíbrio. Algumas fases são mais difíceis e pesadas, outras são mais leves. Mas, o saldo total desse balanço é positivo.

Nenhuma dessas três coisas que coloquei é simples. Por isso precisamos de tanta ajuda de Deus (e, muitas vezes, do conselho de psicólogos e de pessoas sábias que Deus coloca em nossa vida) para desenvolver equilíbrio. É bom lembrar, ainda, que talvez leve tempo para percebermos algumas coisas (por exemplo, que está faltando reciprocidade no relacionamento). Precisamos ter paciência conosco mesmas e entender que Deus não desperdiça nenhuma experiência de nossa vida.

Esse é uma resposta um tanto superficial e simplificada sobre uma questão bastante profunda e complexa, mas espero que pelo menos tenha apontado na direção certa. Se tiver mais perguntas a esse respeito, fique à vontade para expressá-las e continuaremos a conversa.

Até a próxima!

Kisses,

Su

Pergunte a Su
  • Postado por Susana Klassen
  • Dia 04/06/2022
  • Às 11:16
  • Tags: amor, diálogo, equilíbrio, reciprocidade, relacionamento
Susana Klassen

Susana Klassen

Susana Klassen traduz literatura cristã e escreve textos didáticos e paradidáticos para adolescentes. Leitora ávida de ficção, fã do U2 e mochileira em aventuras com seu marido/melhor amigo, Vander. Crescendo com Deus e com os irmãos na comunidade de Cristo.
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