Su, tem uma colega na minha facul que no início eu gostava bastante, e começamos a ficar + próximas junto c nosso grupinho c mais 4 meninas que também adoro.
E eu finalmente me senti confortável e livre pra ser eu mesma, meio doida e extrovertida kkkkk
Mas de uns dias p cá ela começou a me tratar diferente (n é tão nítido pq começou a ser gradativamente, de pouco em pouco, e parecia até ser da minha cabeça, pensei que era o jeito dela, mas hoje, tava gravando um vídeo e na hora ela tava conversando com a amiga nossa e eu perguntei algo e ela ficou olhando p cara dessa nossa amiga e n respondeu, e eu toda feliz lá c elas filmando; depois fiz outro vídeo, perguntando uma coisa ela mandou eu deixar ela falar rindo, pq eu teria “atrapalhado”? Enfim, fiquei me sentindo mal na hora, pq eu sou bem animada (esse é o meu jeito) e quando eu me senti verdadeiramente confortável pra ser eu mesma com elas… E a impressão que eu sinto é como se ela achasse que eu me sentisse superior ou mais “legal” não sei, nada do que tô pensando é de fato a verdade, mas isso que penso. Ela me troca por outras pessoas, e quando chamo ela pra sentar perto de mim, ela nunca vai, enfim… fica chamando a atenção toda do grupo pra mim, enfatizando o tempo todo quando tem oportunidade. E eu sou animada mas não gosto de ser o “centro das atenções” de ter toda atenção voltada pra mim, mas relevo. O que faço?? Na sala é bem complicado ter outras amizades, pq todos já tem o grupinhos só tem uma amiga minha que tá meio sem grupo, anda com várias pessoas, mas não anda com a gente. Enfim, não quero me afastar dela (pq eu iria me afastar das outras também) e ficar sozinha ou com alguém que eu não me sentisse confortável pra ser eu mesma(mesmo que as vezes eu fique desconfortável com ela por causa disso) eu entrei faz pouco tempo, e é tudo muito novo pra mim, mas só de pensar nisso fico desesperada, já sofri muito com amizades e não quero passar por coisas ruins de novo. E não quero comentar isso c outras pessoas, me ajuda Su por favor!! L.

Susana Klassen 23 de novembro de 2023

Tô gostando de uma garoto de minha faculdade, to me aproximando mais dele e ele é muito inteligente, me ensina vários assuntos difíceis das matérias, e ele mostra gostar também, masss ninguém sabe disso e pretendo continuar assim. Mas, achei estranho que minha amiga começou a seguir ele no Instagram e quer passar tempo estudando conosco também mesmo tendo outras pessoas que também sabem do assunto pra ensinar. E ela ta mais ativa no Instagram depois que começou a seguir ele, tô suspeitando que ela esteja interessada nele. Queria um conselho, aaa! Não quero contar pra ela nada disso, pq não somos tão próximas assim e eu e ele não temos nada!
Não queria sentir ciúmes, mas confesso que sinto! Na última vez, ela fez questão de assistir aula com ele tambem, que ele era o “professor” preferido dela SOS!!!!! Lu.

Susana Klassen 13 de novembro de 2023

Olá de novo, Su! Gostei de sua resposta, e estou gostando de conversar com você. Noto que você não tem aquela “rigidez dogmática” comum do pessoal da igreja, e sabe trazer a religião para o mundo real, o que é essencial para dialogar com jovens. Sábio: não dá para ir logo querendo impor o ideal, pois não é assim que a vida real funciona, e aí temos que pedir direção clara de Deus para nos orientar no melhor caminho, ou no menos ruim. Eu confesso que às vezes fico bem irritada com certas igrejas do pessoal da minha família, e dá vontade de pegar eles pelo pescoço e sacudir, mas eu não estaria sendo tão intransigente quanto eles com as minhas ideias? É preciso sempre levar em conta a maneira como os outros entendem a religião, pois eu não sou Deus.
Também acho, o ideal é o diálogo sem nenhum contato físico, mas no mundo real às vezes o contato físico é necessário. Fazer a menina “dar um tempo” em outra parte da casa, sem celular, tv, etc faz um certo sentido, mas tenho algumas dúvidas. Será que sem ter nada para distrair-se, ela não vai ficar irritada, magoada no canto? Acho que é preciso dar alguma coisa útil para ela ocupar-se enquanto durar a disciplina. O que você sugere?
Eu pensei no que você sugeriu, e vou encontrar a forma certa de falar com aquelas meninas da minha família separando Deus de igreja e religião. Gostei do que você escreveu: Trazer Deus repetidamente para as situações diárias. Não vai ser fácil, pois elas estão muito condicionadas a ver Deus muito distante, acessível somente com a intermediação dos pastores, então Deus é “chato”, repressor, e se eu chegar falando de qualquer maneira elas também vão me achar “chata” igual ao pessoal da igreja. Preciso primeiro conquistar a confiança delas. De repente eu dou para elas aquele livro das garotas corajosas que você sugeriu, tive a impressão de que algumas podem até identificar ali sua história pessoal.
Graça e Paz! H.

Susana Klassen 13 de novembro de 2023

Tomei anticoncepcional pra cortar a menstruação e ir para a praia, eu NN tenho relação sexual com ninguém nunca tive, depois disso minha menstruação cortou como eu queria naquele momento soq depois voltou e ficou 10 dias sendo que geralmente eu fico 5 dias, dps minha mãe mandou eu cortar com limão e fiz, desde então já estou no 3 mês sem menstruar e quando ela vem é com borrões na calcinha e àqueles coágulos de sangue que eu vejo quando tomo banho ou faço xixi. Ela vai me levar no ginecologista soq eu nunca fui por ter muita vergonha e vou precisar vencer essa vergonha, mas a senhora tem algum diagnóstico para me dar? S.

Susana Klassen 4 de novembro de 2023

Olá Su, olha eu de novo te incomodando hihi. Fiquei pensando muito nas coisas que você respondeu, sobretudo daquilo de falar diretamente com Deus, mas quando tentei conversar com meus familiares, não tive tanto sucesso. Eita família hihi. Estávamos falando de contenção de estrago no caso de castigo físico, lembra?
Eu pensei, se eu chegar dizendo que bater é proibido por lei, feito eu fosse delegado de polícia, ia ficar uma cena meio “fake”, porque ninguém na minha família bate a ponto de se levar o caso para a polícia ou para o conselho tutelar. E se eu tento argumentar de um jeito mais “soft”, eles vem com citações da bíblia mencionando a vara da disciplina, então a discussão para aí. Mas eu estou aplicando por minha conta o que eu entendo por contenção de estrago. Vou contar uma coisa que aconteceu com aquela minha sobrinha de 15 anos.
Foi assim, ela pernoitou na minha casa porque ia sair com umas amigas, e quando a minha irmã mãe dela veio buscá-la, já chegou zangada por causa de umas coisas que a minha sobrinha tinha feito, a menina respondeu, e eu senti que a minha irmã estava para bater nela. Então eu contive a minha irmã e puxei a menina para um canto, mandei ela calar a boca, dei dois tapas atrás das coxas e um beliscão no bumbum, ela se acalmou e a minha irmã achou que foi suficiente, e não bateu nela. Então, você acha que eu agi bem? Pode dizer com sinceridade.
Mas na verdade o castigo físico não é o mais sério na minha família, algumas parentas usam, mas o que eu acho é que tem outras coisas menos razoáveis, como obrigar os adolescentes a seguir as regras da igreja e mandá-los para outra casa quando não seguem. Eu tenho procurado ajudar e vou deixar para entrar em mais detalhes em outra mensagem, por ora vou fazer só uma pergunta que eu não sei responder: como eu faria para tentar reconduzir aquelas meninas para Deus ou para uma igreja, se a religião foi justamente o motivo da discordância?
Graça e Paz! H.

Susana Klassen 4 de novembro de 2023

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