Oi, Su! Muito grata por suas respostas. A partir delas, tenho tentado ver as coisas de um jeito diferente e tem sido bom. Agradeço por sua sinceridade também sobre as dúvidas que tem. E, embora eu tenha respondido os pontos que você colocou (tinha ficado na dúvida se era retórica ou não, hehe) eles têm sido necessários para eu julgar as coisas que vejo (e sei que não estava criticando *-*). Acho que por enquanto essas eram as dúvidas. Su, tem algum aspecto da natureza que traz paz ao seu coração, por exemplo, ver o mar ou ouvir a conversa dos pássaros? D.

Oi Su, aqui é S, e eu queria te pedir um conselho para eu lidar com uma situação. Então, a um mês e meio eu conheci um garoto no Instagram, de começo ele queria ficar comigo porém eu não queria porque eu mau conhecia ele, mas mesmo assim a gente continuou se falando. Ele foi demonstrando ser uma pessoa muito legal, acho que ele foi o cara mais legal e gentil que eu já conheci. Ele se interessava de verdade pelas minhas coisas, tipo eu tenho um hobby de escrever, e ele lia todas as minhas histórias inacabadas, escutava todas as playlists que eu mandava, me mandava mensagem todos os dias porém nunca em horário de aula pra não me atrapalhar, enfim, pequenas coisas que me chamavam atenção nele. Até que um dia a gente marcou de se encontrar no centro, e foi até legal, mas não rolou nada, ficamos só conversando. Então alguns dias se passaram e a gente resolveu se encontrar de novo, então nesse dia eu resolvi beijar ele. Não foi uma experiência muito boa, eu não consegui sentir nada, e foi meio estranho. Ele disse que tinha gostado, então eu resolvi ser sincera e disse que não tinha sido bom pra mim, porém ele super compreendeu, ainda mais por ter sido meu primeiro beijo aos 17 anos. Porém a partir desse dia eu comecei a perceber que eu não gostava dele como ele gostava de mim. Eu adorava a companhia dele, e as mensagens que ele me mandava, porém eu não sentia paixão por ele quando eu via ele pessoalmente, como eu já senti por outros garotos. Eu queria continuar sendo amiga dele e ver se essa paixão fosse vim com o tempo, pq na minha visão a gente daria um casal perfeito. Até que um dia a gente tava conversando no Insta, e ele falou que a gente tava meio estranho e que tinha perdido a conexão, então eu resolvi contar pra ele que eu não gostava dele do mesmo jeito que ele gostava de mim, e que ele era incrivel e merecia alguem que sentisse o mesmo por ele, mas que eu queria continuar sendo amiga dele. Ele respondeu algo do tipo que já estava acostumado com isso mas que mesmo assim ainda ficava um pouco abalado, e que não queria tomar nenhuma decisão naquele momento, mas que mesmo assim eu era uma pessoa incrivel e tal, então eu respeitei e finalizamos a conversa. Porém no dia seguinte eu chorei muito, ficava me perguntando se a nossa amizade realmente tinha acabado, e fiquei me questionando se realmente foi uma boa ideia eu ter falado aquilo com ele, ou se não demonstrei o suficiente o quando eu gostaria de ser amiga dele. Então um dia eu resolvi mandar mensagem pra ele falando o que eu tava sentindo e perguntando o que ele tava sentindo tbm, e ele respondeu que estavamos bem, só precisava de um tempo e que voltariamos a nos falar de novo. Nesses dias que se pensaram eu me senti muito triste e agoniada e ficava pensando nele o dia todo, pq eu ficava na dúvida se ele realmente iria voltar a falar comigo. Até que um dia eu resolvi parar de seguir ele e a pagina de poesias dele. Achei que essa seria uma boa decisão, para não ficar pensando tanto nele, e que ele não iria perceber. Porém alguns dias se passaram e eu vi que ele tbm tinha parado de me seguir. Então eu resolvi mandar mensagem deixando claro que eu havia parado de seguir ele, mas que não foi por mau ou pq eu não queria mais saber dele. Porém a resposta dele foi algo do tipo “não sei o que te dizer” e toda essa nossa conversa ele era meio indiferente comigo, tipo quando eu perguntei o que ele pensou quando eu tinha parado de seguir ele, e ele respondeu que não tinha pensado NADA, e que parou de me seguir pq tinha essa mania. É claro que ele não tava querendo ser sincero comigo, parecia que tava me evitando e sendo frio. Então nessa mesma conversa, ele finalmente falou que tinha seguido em frente e que e que eu tinha fazer o mesmo. Então isso foi a gota d’agua e eu falei que tbm iria seguir em frente, mas que tinha sido bom os momentos que passamos juntos então finalizamos essa conversa ontem. Tá sendo muito dolorido pra mim nesse momento. Tipo, eu sei que ele não tinha a menor obrigação de ficar na friendzone comigo, mas ele viu que eu tava sofrendo e que eu queria falar com ele e mesmo assim ele tratou de uma maneira tão fria, sendo que ele era tão gentil comigo antes. Eu conversei com meu irmão a respeito disso, e ele tirou a conclusão que ele não gostava de mim de vdd, se não, não teria me tratado daquele jeito. Ele deve ter ta pensando que eu sou apenas ”mais uma menina” que abandonou ele. Porém agora eu sinto MUITO a falta dele, e fico me martirizando pensando que não deveria ter falado aquilo, que eu nunca vou encontrar alguém tão legal quanto ele e que eu deveria ter dado uma chance pra ele. Ou então que eu realmente gostava dele só não sabia disso ainda. Porém ele já tomou a decisão dele, e isso ta me doendo muito. Ainda mais eu que não tenho muitos amigos, acho que meio que me acostumei a ter companhia e a atenção dele, como se fosse tipo o meu porto seguro. Su, me dê algum conselho para que eu possa saber lidar com todo esses sentimentos e essa falta que eu sinto dele. Eu sei que tudo isso que tô passando foi culpa de uma decisão que eu tomei, mas mesmo não está sendo facil. Tentei resumir nossa pequena história o máximo possivel, desculpa o textão kkkkk. Aguardo sua resposta, e agradeço desde já <3 S.

Oi Su! Deixa eu te fazer uma pergunta sobre uma coisa que aconteceu. Estava rolando um papo lá na escola sobre tomar sol nas partes íntimas. É o seguinte, você fica de pernas pro ar uns 5 minutos no dia tomando sol naquela parte entre a vagina e o anus, que dizem que faz bem para a saúde e aumenta o tesão. Eu e uma colega resolvemos experimentar, fizemos assim e depois nos masturbamos para ver se era verdade. Depois chamamos mais duas colegas (irmãs) e ficamos nós quatro toda manhã no terraço da casa dessa colega tomando sol nas partes íntimas, e depois de uns dias parece que o tesão aumentou mesmo.
Mas aí o boato correu na escola, a mãe de uma das colegas ficou sabendo e contou para a minha mãe. Nós somos da igreja, aí fomos falar com o pastor, que disse que aquilo era pecado porque era um desrespeito com o corpo, e não devíamos mais fazer aquilo. A minha mãe ficou conversando com a mãe das minhas colegas e disse que ia pensar em uma disciplina para nós, e que como tinhamos pecado com o corpo, iamos pagar com o corpo. Aí na manhã seguinte a minha mãe me mandou botar o biquini, que eu ia para a praia, e fomos junto com as minhas colegas e a mãe delas. Lá elas mandaram nós 4 ficar deitada na areia com as pernas para o alto, e marcaram uma hora para a gente não sair da posição. Eu fiquei com dor nas costas e um pouco ardida, além do mico, tinha gente que passava e para uns a minha mãe disse que a gente estava fazendo um exercício, e para outros ela contou que a gente estava de castigo.
Depois o pessoal no geral achou muito justo o castigo, porque quem peca com o corpo deve pagar com o corpo, mas teve uns que acharam que o castigo devia ter sido em casa e não na praia. Eu fiquei meio na dúvida. Tomar sol nas partes intimas é pecado mesmo? Você achou que o castigo foi justo? E.

Oi Su, suas respostas são tão sabias gostaria que me ajudasse com algum conselho sobre o que está acontecendo comigo, comecei a me relacionar com um rapaz porém depois de alguns dias ele me contou que morava com a mulher e que os dois não estava bem eu fiquei com um pé atrás não queria de jeito nenhum pois eu sabia que seria errado porém ele instituiu tanto que começamos a nos conhecer e hoje faz 1 ano e 8 meses que estou com ele eu o amo, me envolvi tanto que não consigo sair disso quero muito ficar com ele só eu e ele mais eu não sei se isso vai acontecer um dia, já conversei várias vezes com ele sobre ele decidir o que ele quer porém ele tem uma filha de 11 anos e tudo ele fala que pensa nela. Eu super entendo e sei que estou errada nessa história mais não sei o que fazer porque eu tenho sentimento me ajuda!? B.

Muito obrigada por sua resposta, Su. Pensei muito sobre ela com ajuda de Deus. As diretrizes que você colocou vão me ajudar nos meus próximos julgamentos, para que sejam menos violentos. Aproveitei a oportunidade para pesquisar sobre o Martin Luther King, porque ele conseguiu fazer um movimento pacífico, mas não passivo. Isso ajudou não somente as pessoas negras a conquistarem seus direitos, como abriu porta para outros grupos sociais também. Isso me fez pensar que o legado do bem vive mais tempo. Eu quis olhar para ele porque quero aprender com pessoas que fizeram a diferença sem usar violência. Sobre a moça do caso fictício, não sei te responder, mas sobre a minha avó, ela não tinha noção de como o bullying incomodava minha mãe. Para ela era só implicância de criança, tanto que quando minha mãe contava ela não sabia aconselhar direito e dizia para tentar virar amiga delas, mas bem… não deu certo. Minha mãe tinha dez anos, e ela era mais uma cristã ritualística e não alguém que tinha um relacionamento profundo com Deus, isso nem era incentivado, mesmo que meus familiares fossem a igreja católica (depois de ter saído da evangélica por causa do meu avô, que queria que os filhos fizessem o batismo lá, se não me engano). Há um contexto muito grande por trás dessa história da minha mãe e eu prefiro não falar tudo, mas de toda forma, pouquíssimas coisas estavam dentro do ideal, então, nesse aspecto, mantenho minha visão de que minha mãe agiu para se defender e não consigo achar que ela fez mal, era o que ela sabia no momento. Além disso, não foi algo calculado, foi na hora da raiva. Não uma maldade premeditada. Apesar de minha avó ter sido ingênua quanto a este assunto, com outras coisas não era assim e minha pôde contar com ela.
Sobre a violência, gostaria de entender isso no contexto de guerra. Por exemplo, num dorama que assisti, o país dos coreanos estava sendo dominado pelos japoneses. Por isso, as pessoas criaram um exército próprio, tentando defender o próprio país. Isso incluía matar soldados japoneses e pessoas que estavam vendendo o país delas. Na maior parte das vezes, não era algo pessoal. Honestamente, para mim, numa situação em que não se crê em Deus, que seu país e seu povo estavam sendo maltratados por uma nação imperialista incapaz de respeitar o outro como ser humano (os japoneses foram extremamente cruéis), as linhas entre certo e errado ficam cinzentas. Quando um soldado japonês morria, por mais que ele também tivesse uma família, fosse amado e especial para alguém, eu ainda pensava que era uma pessoa a menos maltratando os outros, uma pessoa a menos ocupando um país que não era seu. Não sei o que as pessoas deveriam ter feito. Muitas vezes elas fugiram e tentaram ajudar seu país de longe, milhares foram mortas. O rei perdeu seus poderes para o Japão, eles dissolveram o exército, as leis não favoreciam os coreanos. Não vi saída outra vez. Tentaram pedir ajuda para outras nações, mas elas se recusaram. Os Estados Unidos foram um dos primeiros a apoiar e também os primeiros as saírem fora. Eu os vi tentando por meios lícitos, mas conforme outro país ia interferindo na lei deles, a liberdade ficava cada vez mais restrita. Muitas situações se tornaram “matar ou morrer”. Em situações como essa, seria “menos mal” fazer parte de um exército clandestino, buscando defender o seu país, as pessoas que você ama, sua cultura e direitos?
Mais uma coisa: acho que toda justiça é um pouco como uma forma de vingança. Só Deus sabe onde termina uma e começa outra dentro do coração das pessoas. Acho que se alguém tivesse feito algum mal digno de prisão contra mim, eu pediria justiça. Ou seja: “quero que essa pessoa seja presa e pague pelo mal que cometeu. Só assim posso me sentir aliviada.” Essa visão não me é muito diferente de “vou fazer o mesmo com essa pessoa, porque só quando ela pagar (no caso, sentindo mesmo), vou me sentir aliviada”. De maneiras diferentes os objetivos são os mesmos, um é lícito e outro não. Quando a justiça toma o lugar da vingança pessoal, Deus vai olhar para o coração daquela pessoa como um coração que busca a justiça ou que busca a vingança? Se eu me sentir vingada através da justiça, tudo bem?
Muito obrigada por ler. Eu espero não ter parecido rude ao explicar sobre a minha avó, se pareci, não era minha intenção. D.

Oi Su! Como vai?? Espero que esteja bem! Tem anos que não escrevo, acho que você nem lembra de mim rsrs.
Bom, hoje eu queria te pedir um conselho sobre a igreja local. A juventude da minha igreja é bem unida e animada, eles saem juntos e tudo mais, e eu quero muito formar laços com eles, mas eu sou muito tímida. Não sei muito bem o que fazer, uma vez me chamaram para passear, eu fui e foi muito legal. Mas eu fiquei calada a maior parte do tempo, por causa da minha timidez. Tento ser simpática, mas acho que não passo essa impressão, e muitas vezes tenho receio de falar alguma bobagem ou piada sem graça. Su, eu sinto que esse conjunto de timidez + insegurança estão me impedindo de viver coisas muito boas, mas não sei como sair disso.
Outra dúvida que eu tenho, é sobre servir na igreja. Eu sinto muito forte o chamado de Deus para isso, mas ainda não está claro para onde devo ir. Eu amo música, amo cantar, até já fiz aula e participei de uns recitais (fora da igreja) e ultimamente tenho tido o desejo de servir na musica, mas tenho vergonha e não sei se é isso mesmo que Deus quer pra mim. Outra coisa que tenho desejo de fazer é ajudar com as crianças. Mas como sei se isso é realmente o que Deus quer, ou só minha própria vontade?
Ah, eu acho que a ultima vez que escrevi foi sobre a mudança. Então, eu me mudei já faz quase 1 ano, foi um processo um pouco difícil, mas Graças a Deus deu tudo certo!
Beijos, Su! Até mais!! C.

Oi, Su! Antes de mais nada, um aviso: vou falar de alguns casos pesados aqui, se alguém for sensível, opte por não ler :)
Gostaria muito da sua ajuda com um tema que tem me incomodado, pois você tem uma inteligência ética admirável! Pode ser que eu volte outras vezes para falar disso, pois há muitas questões que quero explanar, mas talvez uma única resposta sua baste. A questão é que eu gostaria de ajuda para entender a justiça, a vingança e a violência. Mas vou ficar só em uma coisa hoje (entremeada com outras, hehe)
1. Se vejo uma história, real ou fictícia, em que uma pessoa maldosa (seja porque fez bullying, seja porque abusou/retirou a vida de alguém e nunca se arrependeu dessas coisas) morre, seja morte por vingança, cruel ou não, ou natural; fico pensativa. É triste porque essa pessoa podia ter vivido diferente, mas não dá para sentir pena de alguém assim. Muitas vezes sinto, mas não dá pra defender. As pessoas dizem que um erro não justifica outro. Pode não justificar, mas certamente explica. Normalmente, as pessoas não saem matando as outras por nada, há uma razão. Por exemplo: muitos anos atrás um menino que sofria bullying constante na escola bateu a cabeça do abusador numa pedra. Talvez você tenha visto esse caso também, foi estrangeiro. É feio dizer isso, mas ele fez por merecer. Só Deus sabe o quanto de ódio é preciso conter pra não fazer pior com um bully. As pessoas correm pra ajudar em casos assim, mas onde todas elas estavam enquanto os outros sofriam? Elas dizem “ah, mas ele não devia ter partido para a violência!” e como fica a violência verbal que ele aguentou? O coração dilacerado pelas palavras horrendas que ouviu, não se compara com a cabeça ferida do outro (fora os casos em que esse tipo de gente coloca os outros em situações degradantes e humilhantes). Sei que o coração dói mais, mas ninguém vê e acha que não é “motivo suficiente” para agredir alguém. Minha mãe passou por gordofobia horrível nos tempos de escola, até que um dia ela bateu em todas as meninas que faziam maldades com ela. Algumas até desmaiaram. Minha mãe pegou suspensão, mas essa meninas NUNCA MAIS fizeram mais nada contra ela. Quando minha avó soube, não a puniu, porque sabia o quanto minha mãe sofria com essas coisas. Agora veja, minha mãe tentou ser amiga delas (antes do ocorrido) mas não adiantou. E naquela época não tinha combate ao bullying, era tudo “zoação” e “brincadeira”. Nesse caso, houve uso de violência, até eu me sinto vingada quando escuto essa história, não sinto pena dessas agressoras, porque criança ou não, era isso o que elas eram. Pode não ter sido a melhor medida, mas acho que era a única possível na época. Temos que aguentar tudo calados, esperando o dia em que Deus agirá? Ou podemos tomar alguma medida, mesmo que violenta? O fato de que a justiça de Deus demora, a ponto de talvez nem vermos a pessoa pagar pelos crimes que cometeu, às vezes me deixa nervosa e faz achar que devemos agir mesmo. Mas me deixa muito mais a justiça humana. É errado odiar quem faz coisas más? Que eu me lembre Davi até canta sobre isso. Mais um caso, dessa vez fictício. Eu não assisti, mas como sabia da história no geral, quis saber a que fim levou e perguntei pra quem viu. Numa séria brasileira de uns anos atrás, uma moça foi sexualmente abusada por um mesmo homem. Ela denuncia, eles chegam a prendê-lo, mas ele diz que quando sair vai encontrá-la e fazer o mesmo outra vez. E sai. E faz. Até que ela o mata. Eu não vi saída para a moça na época. Entendi totalmente o motivo. Havia outra saída, se mesmo depois de preso ele não mudou, se voltou para maltratá-la outra vez? Porque eu não percebi outra opção. Não acho certo ela viver com medo desse homem aparecer pro resto da vida, sabendo que ele ficaria impune de novo. Pessoas assim estão desperdiçando oxigênio e a vida dos outros.
Provérbios 11:10 diz “A cidade fica contente com o sucesso das pessoas honestas, e há gritos de alegria quando morre um homem mau.” e Salmos 139.19 – 24
Então, tudo bem se alegrar (ou ao menos sentir alívio) com a queda dos maus? Tudo bem ter esse “ódio” que Davi descreve?
Há também Juízes 3.12-30. Pensando bem, nunca pesquisei sobre essa história e seu significado, mas a achei muito inteligente (a estratégia de entrar e sair do palácio). Deus não ficou contra a morte desse rei, e alguns capítulos para frente, Débora e Baraque comemoram a morte de um homem mau, morto por Jael. Então até que ponto Deus aprova a violência? Até que ponto não?
Como você pôde ver, escrevi coisas maldosas. Mas isso é o que está no meu coração atualmente, nesse fase de vida. Acredite, estou há mais ou menos um mês pensando nessas coisas e criando coragem para conversar, pois me dei conta de que não posso mais me guiar pelo meu próprio senso de justiça. Pode me dizer onde meu pensamento está errado. Eu quero melhorar como pessoa. Obrigada por ler! D.

Olá Su! Li os link´s que você mandou e achei bem sábio o modo como a família daquela mãe fez. Se prestar atenção, tudo faz sentido! É sempre muito bom a gente aprender com a experiência dos outros. Já resolvi que vou fazer assim mesmo aqui. Sobretudo dar obrigações domésticas é essencial para não parecer que “está de férias”. Estou pensando quais trabalhos vou dar a ela (sugestão?). Sem querer abusar, vou fazer mais duas perguntinhas aqui, tá?
Primeiro, preocupo-me como os meus filhos vão interagir com essa moça morando aqui em casa. O meu mais velho tem 15, e é capaz de ficar nem interessado nela. Então, como eu faço para ele entender que ela não é para ser sua namorada? Tenho receio de que eles façam coisas erradas escondido.
Segundo, o meu mais novo tem 11 anos, e pergunta o que ela fez para vir parar aqui. Ainda não encontrei uma resposta boa para dar, e tenho receio de que ele fique imaginando e maliciando. O que você acha que eu devo dizer?
Su, tudo de bom para você! A.