Su, desde o ano passado estou morando na casa dos meus avós, por causa de um curso e pra ficar também mais perto do meu namorado (senão teríamos que namorar à distância). Eu passo a semana na casa da minha vó materna, e os finais de semana na paterna pra poder ir pra igreja. Só que tô com alguns problemas… Pelas atitudes e falas da minha vó materna, eu me sinto um incômodo e um fardo pra ela. Tipo, parece que ela não me quer aqui, fala que tá cansada, e tudo o que eu faço parece estar ruim pra ela. Eu só fico lá mesmo, pq fica mais perto de onde faço meu “bico” pra ganhar um dinheirinho, já que não posso trabalhar por ter problemas de saúde (transtorno de ansiedade, depressão, bipolaridade e às vezes uma convulsão). E eu tbm faço “bicos” na web como redatora. Então depois do “bico” fico no meu notebook fazendo os meus outros serviços e não tenho muito tempo pra fazer outras coisas (mas acho que ela pensa que eu fico de bobeira na internet, mesmo eu falando que faço renda extra). Aí tipo, quando eu chego pra hora do almoço e depois voltar pro trampo, eu lavo meu prato depois de comer e geralmente como sou a primeira a comer na casa, não tem louça pra lavar (é raro ter um garfo na pia), mas quando tem eu não lavo simplesmente pq quando é uma coisa minha na pia (um copo que eu bibi água e já vou pro trampo; sem ter tempo pra lavar); ela deixa ali na pia, lava todas as coisas menos o copo). Então pq tenho que lavar uma coisa que não é minha se nem uma vez na vida ela lava sequer algo meu por eu estar atrasada? Pq se isso acontecesse, é claro que eu lavaria, seria reciprocidade. Mas não vejo isso. Aí a minha vó materna reclama disso, do meu quarto (mesmo se as coisas estão organizadas). Enfim, reclama de tudo que faço! E ainda falou que no feriado deste carnaval, não quer que eu fique lá (então vou passar na casa da minha vó paterna). Não aguento mais isso. Outra coisa que ela fez é não deixar meu namorado ir na casa dela no sábado por exemplo que é o dia que eu namoro (pq o domingo é dia de ir pra igreja), ela diz que a casa dela não é motel e é pra eu ficar na casa do meu namorado se eu quiser ficar com ele. E eu não gosto de ficar namorando na vó paterna, pq eu passo vergonha dela expulsando meu namorado (quer que ele vá embora umas 19hs) e não deixa eu sair com ele, fica controlando até o que a gente vai lanchar, então prefiro ficar na casa dele. Sendo que as duas avós são tbm evangélicas, mas da Assembleia de Deus. Aí fico pensando, principalmente no caso da minha vó materna, passar o dia na casa do namorado e por muitas das vezes sozinha com ele não é algo bom, a gente se controla muito pras coisas não esquentarem (e ele é um cara super tímido que não gosta de beijar na rua, então vou pra casa dele beijar na boca neh, e claro conversar). Ele é virgem, mas eu já tive uma vida sexualmente ativa quando me desviei do caminho. Sabe como é, tenho que me controlar demais e tô com medo de algum dia a gente não se conter. Mas não é só isso, minha prima de vez em quando fica na casa da minha vó materna, leva o namorado dela lá (pra conversar apenas), mas eu não posso?! Minha prima não é evangélica, então ela dorme na casa do namorado mesmo. Se eu tivesse uma grana, eu ficava na minha casa própria (que é ao lado da casa da minha vó paterna e da minha tia), mas a casa precisa de reforma (mta reforma) e preciso comprar coisas de casa pra ficar ali tbm. E eu não posso contar pro meu namorado essa situação, ele é meu melhor amigo, mas isso deixaria ele muito magoado. Mais do que ele já fica na condição de ser expulso no dia de namorar. E pior, minha vó materna fica ligando pra minha mãe pra reclamar de mim. Eu não sei o que fazer… Isso me deixa muito abalada, triste demais, mais ansiosa pra sair daquela casa e viver na minha sozinha, fico muito insegura e quando ocorre essas situações me dá vontade de me cortar como eu fazia no passado (há anos que não pratico a automutilação). Desculpa o texto longo, porém precisava desabafar (e estou chorando ao escrever tudo isso)… Me ajuda, Su com seus conselhos. A. Susana Klassen 24 de fevereiro de 2022
Oi, Su! Gostaria da sua ajuda para tomar uma decisão, pois ela envolve os sentimentos de outra pessoa. Um jovem da minha igreja de quem nunca fui próxima está lutando contra a depressão há vários anos. Às vezes, ele escreve e posta coisas muito tristes e também já tentou tirar a própria vida. Gostaria de apoiá-lo a viver, mas estou com medo de estar me metendo demais ou de fazer algo errado. Por exemplo: suponhamos que eu converse com ele e consiga virar uma boa amiga, uma influência positiva. E se isso acabar dando a entender que estou interessada nele? E se quando eu não responder algo em algum momento parecer que estou ignorando? E se, (eu duvido que seja o caso, mas vai que acontece) essa pessoa se tornar dependente dessa amizade? E se eu falar algo que não via ajudar? Ele tem familiares e amigos, mas… não sei exatamente como é o relacionamento com eles. Me deixa muito triste ler o que ela coloca e não poder demonstrar que há pessoas que se importam com ele. inclusive, sempre que ele posta algo assim, várias pessoas curtem ou comentam dizendo que se importam com ele e que oram por sua vida. Também acho que minha mãe não aprovaria meu envolvimento. Talvez eu devesse perguntar, mas estou com receio de ouvir um “não se envolva”. ÉLee faz tratamento psicológico e toma remédios. Obrigada por ler. D. Susana Klassen 24 de fevereiro de 2022
Oi, Su, tudo bem? Me bateu um momento nostalgia e eu me lembrei que conheci esse blog quando eu tinha uns 12 anos, eu acho? uau, eu já vou fazer 18 e, graças a Deus, eu realmente conheci Jesus (na época em que eu mandava perguntas, era muito nova/imatura e não tinha conhecimento de quem é Jesus, e sim de uma lista de “regras”).Bom, gostaria de te pedir um conselho porque eu, como cristã estou diante de uma situação que não sei muito bem como lidar…Entrei na faculdade esse ano, e como estamos tendo aulas telepresenciais, formamos grupos de seminários aleatórios para um trabalho, afinal, não nos conhecemos pessoalmente ainda. Acontece que, o grupo de seminário se tornou um grupo de conversas (um grupo de amigas” mesmo, sabe?). E até aí tudo bem.Eu ainda não tive a oportunidade de dizer que sou cristã (não por vergonha, mas falta de oportunidade mesmo) e me sinto preocupada no momento não com a possibilidade de me julgarem por ser, mas porquê todas as componentes do grupo passam a maior parte do tempo falando mal de outras pessoas da faculdade (assunto esse que de forma alguma me convém estar). Eu não participo desse tipo de conversa no grupo, mas me sinto muito desconfortável por pensar que, quando elas souberem que eu sou cristã, podem ter uma visão errada a respeito de Cristo, por, de alguma forma, me associarem como “uma delas” (no sentido das conversas)…Pode parecer bobinho, mas isso realmente tem me deixado pensativa e até mesmo chateada, porque não temos muita intimidade e eu não sei o que eu deveria fazer sobre isso. Me convém estar nesse grupo sem falar nada, mesmo que todas as outras integrantes estejam falando mal de outras pessoas? Eu não acho que isso seja legal…Como uma cristã, que atitude você acha que seria a melhor pra se tomar agora? Embora eu não participe desse tipo de assunto por lá (que é o que elas mais conversam por lá), temo que elas me associem a isso, e não é essa a imagem que gostaria de passar como cristã… M. Susana Klassen 24 de fevereiro de 2022
Olá, Su. O que você acha sobre cristãos comemorarem o Chanucá? Ou bar/bat mitzvah dos seus filhos? V. Susana Klassen 15 de fevereiro de 2022
Olá, Su! Eu sou aquela mulher que estava conversando sobre o problema com a minha filha, e a eventualidade de mandá-la para a casa de uma parenta, lembra de mim?Pois a M (minha filha) já está na casa da H (minha prima) no Rio de Janeiro. Eu estive lá, a H é uma prima de segundo grau e foi bom rever aquele pessoal que fazia tempo que eu não via. A casa fica no subúrbio e é bem grande, quanto a isso estou plenamente satisfeita.A questão agora é evitar que a M caia no mesmo esquema que tinha aqui e acabe se dando com as mesmas más companhias, então é crucial que ela saiba que não está lá de férias e vai ter uma liberdade limitada. Eu conversei muito com a H a respeito de como vai ser a disciplina da M. Aquilo que você contou de meninas sendo punidas tendo que fazer serviços domésticos estava me preocupando porque eu já vi coisa parecida acontecendo com outras meninas da minha família, mas a H me acalmou e explicou o porque daquilo. É uma maneira de marcar uma diferença entre ela e os da casa, devido ao motivo que a levou para lá. Então ela vai ter serviços domésticos, que não são pesados, mas devem ser distintos daqueles feitos pelo pessoal da casa, e quando estiver fazendo-os tem que estar descalça. Tem que chamar o pessoal da casa de senhor e senhora, e se quiser usar algum aparelho, tem que pedir licença (sempre vai dar, mas tem que pedir).Você acha essa uma disciplina boa para a M? Eu gostei, porque depois que explicou, vi que faz sentido. É uma maneira de passar a lição da autoridade e mostrar que existe uma hierarquia: uns mandam, outros obedecem. Essa é uma lição importantíssima para quem já está quase fazendo 16 anos e por toda a vida vai ter alguém mandando nela, seja a mãe ou a tia hoje ou o chefe e o patrão amanhã.Então acordei com a H, os serviços que a M vai ter que fazer são: todos os dias, arrumar os quartos, varrer a sala e passar pano nos móveis, passar roupas, uma vez por semana lavar os banheiros e as vidraças. Você acha que está de bom tamanho?Quanto aos castigos que a H vai dar caso a M quebre alguma regra ou faça alguma coisa escondido, isso ainda estamos discutindo, sobretudo quanto a eventualidade de castigos físicos. Sei que precisam ser severos, e constantes: quebrou regra tal, castigo tal, sem apelação, senão ela volta à velha vida. Você tem alguma sugestão? Falar de castigo nunca é agradável, por isso é bom ouvir as opiniões alheias.Eu estou com muita saudade, incluo ela todo o dia em minha oração e telefono todo o dia para fazer sempre as mesmas perguntas, mas às vezes acho que estou interferindo demais, e devia deixar as coisas mais a cargo da H. O que você acha? Susana Klassen 15 de fevereiro de 2022
Oi su.Pesquisas com células troncos (embrionárias) São da vontade de Deus. Fiquei curiosa, pois estava estudando sobre histologia e o professor citou sobre essas pesquisas que buscam tratar doenças, lesões ocasionadas no sistema nervoso.Mas muitas igrejas cristãs, principalmente católicas, condenam essa prática, pos afirmam que o embrião já um ser vivo e não deve ser manuseado, e descartados, (como em casos de inseminação artificial (in vitro).E em inseminação in vitro, os embriões que forem indesejados (que se possa ver que terá doenças, anomalias), são descartados e isso é praticamente um aborto, segundo muitos cristãos.E quanto a pilúla do dia seguinte, eu sei que ela impede a fecundação (não tem como matar, o que não está vivo), mas li em sites, que a pilula pode ser abortiva, pois impede o embrião de se alojar ao útero.Quais as comprovações científicas desses argumentos?Acho complicado, pois penso que células troncos embrionárias poderiam revolucionar muitos tratamentos para doenças crônicas, degenerativas e genéticas e que a pilula é útil em casos emergenciais, principalmente estupro de mulheres, ainda mais meninas, que mal chegaram a puberdade.Mas ao mesmo tempo, penso que está se sacrificando um ser vivo, inocente, que não tem culpa das doenças, tragédias que acontece. Mas é muito fácil julgar, quando não estamos no lugar da pessoa.Nunca fui estuprada, mas imagino a dor que é, e ter que esperar 9 meses para dar luz ao bebe e entregar adoação, passando por enjoos, ver o corpo mudando.Kisses. L. Susana Klassen 12 de fevereiro de 2022
ano novo Resoluções de ano novo: “10 motivos para ler mais livros” Blog FaithGirlz 11 de fevereiro de 2022
Su, o que você acha das cartas de tarot? eu acho interessante e tenho a impressão de que as leituras me ajudam, mas não sei se isso é algo errado ou não. C. Susana Klassen 10 de fevereiro de 2022
Graça e paz, Su. O que eu posso dizer, quando a pessoa descobrir que não pretendo ter filhos, pois não sou chegada em crianças e por vários outros motivos e disser que já fui criança um dia e que só existo porque meus pais me tiveram e perguntam se eu gostaria que meus pais resolvessem não me ter? Kisses. L. Susana Klassen 10 de fevereiro de 2022
Preciso de alguns estudos bíblicos para trabalhar com adolescentes? L. Susana Klassen 10 de fevereiro de 2022