Oi Su! Obrigada pela resposta! Vou pensar com calma sobre as opções que sugeriu, mas eu gostaria de desabafar sobre a parte sobre Deus e tals…. E sinto em dizer que não fui completamente honesta. Bom, eu não quero revelar o que tenho feito de errado, eu sei que é sempre melhor se abrir mas eu realmente tenho muita vergonha disso e prefiro não citar. Como não existe pecadinho e pecadão, imagine que foi algo bem ruim. Já faz mais ou menos um ano e poucos que faço isso. Tento me livrar disso, mas a tentação as vezes me vence, e eu acabo geralmente cedendo por um longo periodo. Eu nunca tive coragem de compartilhar isso com ninguém, me sinto suja, sabe…? Sei lá, o líder dos jovens da minha igreja vive nos encorajando a conversar com ele sobre qualquer coisa, meus pais estão sempre aqui comigo, mas eu simplesmente não consigo contar isso pra ninguém. Devo dizer que apenas estar digitando isso já é um desencargo enorme na minha consciência e um peso foi tirado do meu coração. É realmente humilhante que eu só consiga dizer isso no anonimato. Sempre que uma “temporada desse pecado” volta, me sinto indigna de conversar com ele e geralmente isso me afasta dEle por um tempo. Recentemente eu passei por isso novamente e Deus me lembrou da atitude de Adão e Eva após comerem do fruto proibido. No fundo no fundo sempre que pecamos nossa primeira reação é se esconder dEle. Ainda não voltei totalmente e sinceramente, me sinto muito cara de pau toda vez que clamo ou adoro, por isso ainda não me sinto a vontade em perguntar aquilo que Deus acha sobre meu livro. Às vezes, tenho pesadelos a noite, que mostram meus pais descobrindo e ficando decepcionados comigo, meus amigos com vergonha de falar comigo e no fim eu não tenho mais ninguém. Nesses momentos, eu me sinto tão só, pois não posso contar aos meus pais a verdadeira razão dos meus pesadelos e não me sinto bem em falar com Ele… Eu realmente não esperava começar a chorar enquanto escrevia isso, acho que só prova o quanto isso me machuca. Bom, vou enxugar minhas lágrimas antes que vejam. Obrigada Su, por ler até aqui. Ass. G

Oi Su! Aqui é a escritora mirim! Kakakakaka Espero que tenha prosperado nesse tempo que não te acompanho, oro pelo seu ministério, creio que só tende a crescer! Bom, Susu, talvez ainda se lembre do meu livro, aquele que comecei a escrever a muito tempo atrás, até pedi para que minha mãe o corrigisse antes de mandar pra editora… Pois bem, minha mãe na época estava ocupada com trabalho e com meu aniversário de 15 anos (que graças a Deus deu tudo certo) e acabou não terminando de corrigir. Recentemente, minha mãe me disse que agora que eu já tenho 16 anos, talvez fosse melhor eu mesma corrigir, já que tenho mais “entendimento” segundo ela. Acontece que eu decidi reler meu livro e… sinceramente? Estou mais madura agora, minha escrita melhorou(e muito) e olhando em retrospecto para esse livro que escrevi, não acho uma narrativa envolvente. Se eu fosse corrigir, teria que reescrever grande parte da história. Minha mãe sugeriu que deixasse essa história apenas como aprendizado, mas eu sei lá… Sempre sonhei em publicar essa história. Na verdade eu já comecei a escrever outro livro mais elaborado a algumas semanas… Sei que deveria decidir isso com Deus, mas ultimamente ele não tem me respondido tanto…(acho que é por causa da batalha espiritual que tenho passado, mas continuarei orando). Responda-me assim que puder! Ass. G

Oi Su! Espero que seu Natal tenha sido muito bom, apesar de não enviado mensagem antes, desejei isso no meu coração para Deus. Desde agora, já te falo que espero que você cresça muito no ano que está chegando, e que Deus abençoe você e sua família. Te agradeço pela resposta anterior, só queria esclarecer que eu estava falando de alguém que ama uma pessoa a muito tempo ( pelo menos 10 anos), mas não é mais do que uma amiga aos olhos desta. Isso também é afeto inicial? Também aproveito para falar que gosto bastante das suas respostas para as perguntas pessoais, acho muito interessantes e até inspiradoras! Su, a pessoa que eu gosto não gosta mais de mim. E meio que tudo bem, não há mais o que fazer da minha parte. Então, estou num sério processo de vê-lo apenas como amigo. Tem uma porção de sentimentos dentro de mim. Tento ordená-los em palavras, mas ficam confusos mesmo assim. Quero sua ajuda para trabalhar essas questões, estou animada porque estou crescendo, só que as vezes isso é bem doloroso. Se eu repetir as dúvidas, é só me avisar, pode acontecer, já que talvez eu não consiga explicar tudo direitinho. Então: ciúmes. Sei o que são, sei que advém de comparações que faço, sei que sou única para Deus e para as pessoas com quem me relaciono. Se racionalmente eu entendo, por que ainda sinto isso? Enquanto gostava dele, aconteceu quase ou praticamente o mesmo sofrimento de anos atrás quando tive meu primeiro amor: fiquei com medo de uma menina ideal chegar e “roubar” meu lugar no coração dele, roubar o afeto que era destinado a mim. É muito desesperador quando sinto isso, tipo, as vezes vejo uma menina bonita e penso “será que ele gostaria dela?” ou “Aposto que esse é o tipo de garota que ele gosta” ou acontece de eu achar que ele vai se apaixonar por uma meninas que tenha os mesmos interesses dele e o entenda e seja super demais, e eu… não seria nada. Mesmo que na vida real não seja assim, não é a primeira vez que esse tipo de pensamento me perturba, e quero profundamente mudar de uma vez por todas. Sei que a melhora não é linear, que pode acontecer de ter “recaídas” , mas desejo afatsar tais ideias e ficar bem, ao invés de ter medo de uma pessoa que nem sei se existe e que caso exista, bem…ela tem sua beleza e eu a minha. Tem mais uma coisa, duas. A primeira é meu medo de perder o amor das pessoas de fora da família por algo que fiz ou falei, mesmo que nem tenha sido algo errado, só um ponto de vista ou meu jeito de agir. Então, embora eu seja sincera e “eu mesma” acabo me sentindo amedrontada com isso, como se a pessoa fosse parar de gostar de mim de repente ou por uma série de fatores que não percebi. Costumo dar para aqueles cuja opinião me importa, a chance de falarem o que pensam de mim ou de determinada atitude, mas além de ser por medo, também é para poder melhorar se a crítica for construtiva, ou seja, tem dois lados. Por fim, se ele diz que me ama, mesmo que só como amiga, fico realmente muito feliz, mas com o passar dos dias, começo a duvidar, penso até que pode ter deixado de ser uma verdade para a pessoa as bonitas palavras que me disse. Você já passou por algo assim? Me entende? O que fazer quando eu compreendo as coisas, mas não consigo viver de acordo com elas? Tem coisas práticas? Pois conversar com Deus, depender dele e afirmar aquilo que é verdade tem sido tudo o que posso fazer. Beijos e até mais! (Desculpa o textão) D.